O Povo não vacila, não trai, não se conforma, não desiste 105º Aniversário SOEMMM

10/06/16

Neste 10 de Junho, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez um discurso virado para o povo, que me agradou e, por isso, tomei a liberdade de lhe roubar, para título, algumas das suas palavras, ligando-as a uma comemoração nossa, que pode ser apresentada como confirmação dessas palavras.

Numa altura como a que vivemos no nosso país, tentando sair de forma sustentada de uma austeridade que tanto afetou o povo português, levando boa parte dele à miséria, sabe bastante bem ouvir palavras em que a grande maioria desse povo se sinta representado, se sinta incluído.

Foi o caso, quando o Presidente disse: “Nos momentos de crise, o povo soube compreender os sacrifícios e privações em favor de um futuro mais digno e justo. O povo, sempre o povo, a lutar por Portugal. Mesmo quando algumas elites, ou melhor, as que tal se julgavam, nos falharam em troca de prebendas vantajosas, títulos pomposos, autocontemplações deslumbradas ou simplesmente tiveram medo de ver a realidade e decidir com visão e sem preconceitos” ou quando mais à frente disse: “O povo que não vacila, não trai, não se conforma, não desiste. A sabedoria, hoje como há 9 séculos, reside no povo. Portugal avançou e cresceu sempre que as elites interpretaram a vontade popular e os seus desígnios”.

Um dia antes desta comemoração, a 9 de Junho, tínhamos sido nós, a classe dos Oficiais e Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante, a comemorar o 105º Aniversário da nossa organização de classe, o SOEMMM.

Num jantar muito agradável, com boa participação, com alegria, boa disposição, camaradagem e amizade, o nosso Centro Cultural teve oportunidade de entregar o prémio “João Neves Dias” à jovem que se vê na foto, por ter sido a melhor aluna, de todos os que terminaram a Licenciatura em Engenharia de Máquinas Marítimas da ENIDH, no ano de 2015.

É minha opinião que os portugueses não têm uma grande vocação para o associativismo, são pouco dinâmicos quanto a este assunto, mas tenho a certeza que se conseguirmos manter ou criar os motivos de unidade, quando chega a altura os portugueses unem-se e removem montanhas.

Por isso, manter vivo o Sindicato, para o deixar às novas gerações, é um dever dos actuais sócios e dirigentes.

105 anos de vida são a prova de que “O Povo não desiste”.