
Desde o início da pandemia, morreram 21.141 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados no boletim epidemiológico da Direcção-geral da Saúde (DGS).
Apesar de os órgãos da comunicação social se limitarem a dar a guerra na Ucrânia, temos de continuar a ter em conta o vírus que nos tem atormentado a vida nos últimos dois anos.
Segundo o último relatório da Direcção-geral da Saúde (DGS) divulgado hoje, Portugal registou 12.234 casos de COVID-19 e 30 óbitos associados à doença.
Desde Março de 2020, morreram 21.141 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 3.294.691 casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 11.726 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.799.531 doentes recuperados da doença em Portugal.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 1.300 doentes internados, menos 100 face ao valor de ontem, e 90 em unidades de cuidados intensivos (UCI), igual ao dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 474.019 casos activos da infecção em Portugal — mais 478 do que ontem.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência superior a 1.638,1 casos de infecção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,76.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos.
Recomendações da Direcção-Geral da Saúde (DGS)
- Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
- Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infecções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
- Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto directo com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
- Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
- Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afectadas por surtos;
- Adoptar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
A DGS Graça Freitas referiu que Portugal faz parte dos países que, estando ainda com uma actividade intensa da doença, está com todos os seus indicadores com uma tendência decrescente.