DIA DA ENGENHARIA E O TITANIC

10/04/17

No dia de hoje, 10 de Abril, no já longínquo ano de 1912, o navio Titanic deixou o porto inglês de Southampton, numa viagem que tinha como destino a cidade norte-americana de Nova Iorque, com o Capitão Edward J. Smith no comando.

O gigante dos mares, o inafundável Titanic – o maior navio de passageiros de então –, era afinal mais fraco do que um iceberg, pedaço enorme de gelo que determinou o naufrágio do navio e a morte de 1523 pessoas, de um total de 2240 que seguiam a bordo.

Não era bem este trágico e mortífero acidente que eu queria relembrar, até porque para o relembrarmos existem muitos documentos escritos e até um filme foi realizado, aliás com reconhecido mérito. Não. O que eu pretendia e precisava era escrever esta nota de abertura, porque a dez sai a revista, mas não sabia sobre que escrever. Assim, fui à internet perguntar quais as comemorações para 10 de Abril. E, entre as muitas, despertou-me a atenção o dia da engenharia e a antes referida largada do Titanic.

Curioso, procurei perceber o que era o dia da engenharia, tanto mais que, sendo um homem do meio, nunca me tinha apercebido da existência de tal comemoração.

Fiquei a saber que o Dia da Engenharia surgiu como homenagem ao Tenente Coronel João Carlos de Villagran Cabrita, morto no dia 10 de abril de 1866. Villagran Cabrita era o Comandante do 1º Batalhão de Engenharia na Guerra da Tríplice Aliança. Morreu em combate, vítima de uma explosão que o tomou à vida, junto ao rio Paraná. Hoje é o Patrono da Arma de Engenharia do Exército Brasileiro. A ele são atribuídos alguns pensamentos como é disso exemplo este que lhe é atribuído: “Existem aqueles que querem, mas não podem. Existem aqueles que podem, mas não querem. Nós queremos e podemos, por isso damos graças a Deus.”

Meus caros, está aí a Páscoa.

Para os que, sendo cristãos, apenas se lembram do feriado da sexta-feira santa, sempre vos relembro que nesta época se celebra a ressurreição de Cristo. Jesus morreu crucificado, na véspera da festa da Páscoa judaica, e ressuscitou dos mortos três dias depois. Esta é a maior festa para os fiéis, porque marca a libertação da humanidade do pecado, em troca do sacrifício de Jesus, o “cordeiro de Deus”.

Eu, como sou alentejano, fui habituado a comer o borrego, no campo, na segunda-feira de Páscoa.

Onde e como quer que seja a vossa comemoração, desejo que seja feliz.