Dia Mundial dos Trabalhadores

Hoje, dia 1º de Maio, é feriado cá em Portugal como em muitos outros países do mundo.

Principalmente os mais jovens, que já nasceram depois do 25 de Abril de 1974, hão de pensar que este é mais um feriado, como qualquer dos outros doze que constam do nosso calendário. Pensam isto, como também pensarão que trabalhar 8 horas por dia, no máximo de 35 ou 40 por semana, foi coisa que sempre existiu, mas não é assim.

De facto, quando se deram os acontecimentos, que acabaram por determinar, em termos mundiais, este feriado, trabalhava-se 13 a 17 horas por dia, durante 7 dias por semana. A mudança resultou da luta organizada dos trabalhadores através dos seus Sindicatos.

Aqui fica uma pequena nota retirada da Wikipédia:

O Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional dos Trabalhadores ou Festa do Trabalhador é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.

A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas.

Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos, é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que passou a ser feriado, uma vez que durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração sempre foi proibida e reprimida pela polícia.

Actualmente, o Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado em todo o país, com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidos pelas centrais sindicais: CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical) e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Apesar da comemoração e festa destas conquistas, nada está garantido para sempre. Os Sindicatos têm de continuar a bater-se para que os direitos dos trabalhadores sejam valorizados e respeitados, para defender mais e melhor negociação colectiva, com melhores salários, que nos aproximem da média europeia, que há 45 anos perseguimos e ainda não foi possível alcançar.

Viva o 1º de Maio!