QUANTO MAIS VELHA MELHOR – 106º ANIVERSÁRIO DO SOEMMM

10/06/17

Realizou-se ontem o Jantar Comemorativo do 106º Aniversário do Sindicato dos Oficiais e Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante (SOEMMM), num restaurante em Algés. Com uma boa participação em termos numéricos, contou com uma excelente participação em termos de qualidade dos presentes, pela sua alegria, o seu companheirismo, a sua “marítima saudade” que deram um grande brilho a esta festa anual.

A festa, além de comemorar o aniversário do Sindicato, com bolo, espumante e parabéns cantados, tinha também como objectivo: homenagear os Sócios com 50 anos de filiação sindical no SOEMMM, sendo-lhes entregue uma linda medalha alusiva ao evento, com a gravação do nome do contemplado e homenagear o melhor aluno do Curso de Licenciatura em Engenharia de Máquinas Marítimas da ENIDH, no ano de 2016, sendo-lhe atribuído o Prémio “João Neves Dias”, instituído pelo Centro Cultural dos Oficiais e Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante, o qual consta de uma verba em dinheiro e um diploma ao evento referente.

Foram homenageados, pelos seus 50 anos de filiação sindical, os sócios: 1453 – PEDRO NUNO GOUVEIA MENDES; 1454 – ANTÓNIO ROGÉRIO SIMÕES DE MELO; 1471 – ANTÓNIO MANUEL PEREIRA FERNANDES e 1473 – HENRIQUE PONTES LOPES, todos eles com excelentes e longas carreiras profissionais, tanto no mar como em terra, a maioria deles num misto dos dois sectores terra e mar, as quais foram realçadas por este que agora vos escreve, Presidente do Sindicato, durante a sua intervenção sobre o tema.

O vencedor do prémio “João Neves Dias”, melhor aluno de 2016, foi o colega PEDRO ALEXANDRE VIEIRA CARVALHO LEVY, que por estar embarcado com vista a cumprir o seu estágio, obrigatório para a obtenção da Carta de Oficial da Marinha Mercante, não pôde estar presente, ficando adiada para setembro, aquando do seu regresso, a entrega do respectivo prémio.

A nossa Classe está a ficar “velha”. Dado não termos, praticamente, marinha mercante e o número de navios portugueses ser tão diminuto, os jovens que entram são menos do que aqueles que vão saindo da marinha mercante. Esta é uma situação que esperamos se inverta, porque ela não é nova na história da nossa Classe e o país precisa e vai ainda precisar mais de uma marinha mercante maior e activa.

A avaliar pelo Jantar de ontem podemos concluir que os mais idosos estão a movimentar-se para indicar à juventude o caminho que devem seguir. Quase podemos usar o aforismo popular de “quanto mais velha melhor” ao referirmo-nos à nossa Classe.