O 1º de Maio, Dia do Trabalhador(a), este ano coincide com o Dia da Mãe.
Se nos anos anteriores já se notava a fraca participação dos trabalhadores na comemoração do seu dia, este ano ainda é pior.
A manifestação realizada pela CGTP, em termos de dimensão e de número de participantes é muito mais baixa que em anos anteriores.
A UGT resguardou-se numa Conferência Sindical no auditório da sua sede, com dois economistas convidados e maia dúzia de pessoas a assistir.
É uma tristeza de comemoração!
Isto não quer dizer que seja o fim dos Sindicatos, mas é um aviso muito importante.
Este aviso, deve levar os sindicalistas a analisar os motivos e encontrar soluções, ou pelo menos tentar, para impedir o encolher da importância dos Sindicatos.
A pulverização da representação Sindical deve ser terminada. Não se justifica nos dias de hoje haver tantos Sindicatos, para tão poucos trabalhadores e ainda menos trabalhadores filiados.
Como exemplo veja-se o caso do sector do mar: não temos navios (cerca de uma dezena), mas temos 7 (sete) Sindicatos se considerarmos que cada um tem cerca de 15 dirigentes, no total eles são tantos como os postos de trabalho que existem nos nossos navios.
Outro aspecto fundamental para a manutenção da existência dos Sindicatos é a sua própria actividade, o que têm a oferecer aos trabalhadores que os leve a filiar-se.
Viva o Dia do Trabalhador e vivam todas as Mães, que são o princípio de tudo!
A todos os trabalhadores e a todas as Mães as nossas o SOEMMM apresenta fervorosas e fraternais saudações